Profissionais e estudantes da
área da saúde, psicólogos, assistentes sociais, mães e mulheres em geral vão se
reunir para debater as inúmeras questões envolvidas em um assunto de nível
internacional: a humanização do parto e do nascimento. O encontro será
realizado no dia 11 de outubro, no I Workshop sobre a Humanização do Parto e
Nascimento, promovido pelo grupo de apoio a grávidas de Belém, Ishtar, em
conjunto com a Rede pela Humanização do Parto (ReHuNa), com o Instituto de
Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará, com a Universidade do
Estado do Pará (Uepa) e demais entidades parceiras.
O evento traz a Belém alguns dos
mais renomados profissionais especializados no assunto. Ricardo Herbert Jones e
Maíra Libertad, juntamente com o público, vão discutir os principais conceitos
e propostas apresentados pelo movimento, como a autonomia que a mulher deveria
ter para fazer a escolha de como ter o seu filho e o modelo de atenção ao
parto, com base em evidências científicas. Na ocasião, será feito o lançamento
do livro “Entre as orelhas: histórias de parto”, de Ricardo Jones.
Palestrantes – Pós-graduado em Homeopatia pela Sociedade Gaúcha de
Homeopatia, o ginecologista e obstetra, Ricardo Herbert Jones, dividirá toda a
sua experiência com os participantes de conselheiro médico da Associação Portuguesa
de Humanização do Parto (Humpar), médico consultor do Instituto Perinatal Del Uruguay
(IPU) e representante da International
MotherBaby Childbirth Organization (Organização Internacional da MãeBebê
para o Nascimento - IMBCO) no Brasil.
Já Maíra Libertad possui
graduação e mestrado pela Universidade Estadual de Campinas, é enfermeira obstétrica
atendendo partos domiciliares no Rio de Janeiro e atualmente é doutoranda no
Programa de Pós Graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ).
Parto humanizado – A humanização do parto é o processo pelo qual a
mulher tem o controle da situação na hora do nascimento do filho. É a mãe quem
escolhe onde ter o bebê, qual acompanhante quer ao seu lado na hora do trabalho
do parto e no parto, qual a melhor posição no momento do nascimento, dentre
outras escolhas. Segundo pesquisas científicas, o parto domiciliar é seguro e o
excesso de intervenções tecnológicas durante o parto pode não ser tão seguro em
partos de baixo risco.
Várias manifestações vêm
ocorrendo pelo Brasil a favor do protagonismo da mulher no parto, como a
passeata que ocorreu no início do mês de agosto reunindo dezenas de gestantes,
profissionais de saúde e militantes da causa, no Rio de Janeiro, contra as
resoluções do Conselho Regional de Medicina (CRM-RJ), que proibia médicos de
atuarem nas equipes de parto domiciliar ou de integrar quadros hospitalares de
suporte e sobreaviso.
Workshop – O I Workshop de Humanização do Parto e Nascimento
acontece no Centro de Ciências Biológicas (CCBS) da Uepa, localizado na Travessa
Perebebuí, nº 2623. As vagas no evento são limitadas e podem ser feitas através
do site do Workshop. O investimento será de 20 reais para estudantes, mães,
mulheres grávidas e movimentos sociais, e de 50 reais para profissionais.
Para mais informações, acesse http://humanizabelem.wordpress.com/.
Texto: Karina Lan’Arc –
Assessoria de Comunicação do ICS, com informações de Humaniza Belém e G1.
Fotos: Divulgação/Evento
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